Sindmetro-PE garante manutenção da segurança nos locais de trabalho
Foto: Jc Imagem
Um assunto que assombrou os trabalhadores e trabalhadoras da operação e manutenção do metrô do Recife nos últimos dias foi o fim do contrato com a prestadora de serviço de segurança terceirizada. O novo contrato reduz a vigilância de 63, para 45 postos, o que impactaria na garantia da segurança da operação e condução dos locais de trabalho.
Inicialmente, o projeto seria encerrar a cobertura de alguns locais de trabalho, dentre estes as oficinas do Centro de Manutenção de Cavaleiro (CMC), com acesso ao campo e Cajueiro Seco (CAJ). Desde segunda-feira (27), a direção do Sindmetro-PE vem se reunindo com a administração da superintendência local da CBTU e os trabalhadores(as) dos postos atingidos para evitar a saída dos seguranças. Nesta quinta-feira(30), dia da renovação do contrato, mesmo após confirmação de que esses locais de trabalho estariam cobertos pela empresa de vigilância, os trabalhadores das oficinas do CMC e CAJ denunciaram que estavam desassistidos.
A direção do sindicato reuniu-se novamente com o superintendente e o gestor da segurança patrimonial da STU-Recife, cobrando o compromisso firmado anteriormente. Na reunião, a direção do Sindmetro-PE, sustentou que não seria possível deixar os funcionários da empresa a mercê da insegurança, por conta do contingenciamento de custos realizado pela CBTU, pois seria injusto por a conta desse corte na segurança sobre os funcionários.
A empresa, que afirmou manter o regime de rodizio nos postos de segurança, garantiu a manutenção da vigilância, na oficina de Cavaleiro e Cajueiro Seco. Já o sindicato ressaltou que mesmo com os rodízios, que seja dada maior atenção nas rondas em estações reconhecidas pela categoria como perigosas e com horários de funcionamento e operação diferentes.