Agora é preparar a Greve Geral
Metroviários e metroviárias contra o desmonte da Previdência Social
A mobilização convocada pelos trabalhadores e estudantes da educação pública em defesa da integridade do orçamento federal nas universidades e no repasse do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foi um sucesso em todo país. Capitais e cidades do interior dos estados manifestaram com a realização da greve nacional da educação o repudio contra a política de cortes do Ministro da Educação, Abraham Weintraub, que prejudica de forma ainda mais cruel a população pobre, que depende exclusivamente de serviços públicos como a escola pública e o transporte público.
Com a escalada vertiginosa do custo de vida nas cidades, a estagnação do poder de compra dos salários, crescimento do desemprego, revisão para baixo da taxa de produção do país (PIB – Produto Interno Bruto) e ainda por cima a aplicação de um modelo econômico que põe nas costas do povo trabalhador a conta de toda essa crise, com a escandalosa proposta de Reforma da Previdência, o governo Bolsonaro vai revelando para o país que seu projeto de poder não inclui a grande maioria do povo brasileiro.
Diante de um presidente que em solo norte americano chama seu povo de “idiotas”, não cabe a ilusão que haverá espaço para diálogo com Classe Trabalhadora organizada e muito menos com a massa de trabalhadores brasileiros dispersos. Portanto, se é com bravatas e medidas impopulares que ele governa, será com coragem e disposição de luta o povo organizado deverá enfrenta-lo.
O ato de milhares de pessoas nas ruas do país para defender a educação mostrou o caminho. Agora é preparar o terreno e dialogar com cada companheiro e companheira de trabalho, cada vizinho e vizinha, cada familiar, pela importância de deixar claro o que as pesquisas já indicam: que a população é contra o desmonte da Previdência Social. E será parando o Brasil na GREVE GERAL do DIA 14 DE JUNHO que iremos manifestar isso.