Ações do sindicato demonstram a importância da defesa da solidariedade de classe, que serve de exemplo para esse Dia do Trabalhador
Em tempos normais o papel dos sindicatos e entidades dos trabalhadores é fundamental na defesa dos direitos básicos de cada pai e mãe de família, diante da ganância patronal, visando à redução dos custos da empresa e manutenção da margem de lucro. No caso do funcionalismo público, as entidades de representação dos trabalhadores fazem a defesa ao mesmo tempo do direito do trabalhador e do próprio serviço público, dirigido aos cidadãos que mais precisam dos serviços do Estado, por não ter condições financeiras para ter tais serviços como bens privados.
Se em tempos de “normalidade liberal” o papel do sindicato é tão importante; nesse momento de crise civilizatória, provocada pela concentração de renda desmedida do Capital e agora acelerada pela pandemia do Coronavírus, entidades que carregam uma tradição na luta de classes, reservam-se a ter um papel estratégico ainda maior e dão exemplo nessa passagem do 1° de Maio – Dia do Trabalhador. É por isso que ações de estreitamento nas relações entre entidades de classe e instituições de apoio e organização popular são necessárias, visando em primeiro lugar exercitar a solidariedade de classe, pois afastadas do trabalho e sem renda as pessoas precisam de apoio para poder se manter, e a partir daí, ter segurança em poder pensar também no próximo.
Por isso o Sindmetro-PE tem buscado em meio a essa crise sanitária, estreitar laços com entidades que já mantemos relações para a defesa do metrô. Sem descuidar das pautas da categoria metroviária, entre elas, a Segurança do Trabalho e o ACT, a direção sindical busca contribuir com organizações sociais que indiretamente organizam passageiros do metrô, que usam do serviço público de transporte sobre trilhos para ir ao trabalho ou em busca dele. Entre as organizações estão a Associação Comunitária de Jardim São Paulo, o Centro Comunitário Mário Andrade, do Ibura e Associação dos Moradores do Barro.
Nesse Dia Internacional do Trabalhador, em meio a uma conjuntura tão única, as iniciativas de solidariedade de classe podem se constituir como embriões de uma nova agenda de resistência as opressões, a exploração e de disputa pelos rumos do futuro.